Havaianas

Conheça a história da franquia

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As legítimas sandálias havaianas

HISTÓRIA

A história das Alpargatas se inicia com a chegada do escocês Robert Fraser, no ano de 1907, e ao fechar uma sociedade com um grupo inglês construiu a Fábrica Brasileira de Alpargatas e Calçados, localizada na Mooca, zona leste da capital paulistana.

 

Dois anos após a chegada de Fraser ao Brasil a empresa modificou o seu nome para São Paulo Alpargatas Company S.A. e com o mix da inspiração nas sandálias japonesas, Zori e material 100% nacional, a borracha, nascia um calçado com o conceito de conforto e durabilidade.

 

Bem diferente dos modelos hoje conhecidos, o que era produzido naquela época era utilizado por trabalhadores na colheita de café, entre os modelos Alpargatas Roda, Lonas e Encerados.

 

Seu primeiro modelo não possuía atrativo algum: branco com tiras e laterais de base azuis com preços extremamente baratos, fazendo com que, durante 30 anos, seu grande público fosse a classe financeiramente desfavorecida, que a comprava em mercados de bairro.

 

Com uma estratégia de preço favorecendo o mercado, em menos de um ano se produzia 13 mil pares por dia, levou-se ao surgimento das imitações que foram rebatidas com divulgações de ser "as legítimas" e "não deformam, não têm cheiro e não soltam tiras".

 

Foi posicionada por maciços investimentos em campanhas publicitárias protagonizadas por artistas e celebridades, transformou-se em objeto de desejo. Outra mudança foi na exposição do produto no ponto de venda. Ao invés das grandes cestas com pares misturados, definiu-se um display para valorizar o produto, facilitando a escolha e impulsionando as vendas.Em 1991, para modificar a idéia de que as Havaianas era "chinelo de pobre" investiu-se em modelos com cores mais fortes e calcanhar mais alto, surgindo assim o modelo "Havaianas Sky", sugestionando pertencer a um público de classe mais alta. A partir disso, foram criados diversos novos modelos, traçando sua evolução de modelos simples de chinelo de enfiar no dedo, que ainda continuam fazendo sucesso de vendas, para designs mais elaborados com aplicações e formatos variados.

 

Havaianas no Oscar

Ganhando o mundo

A decisão de explorar a marca no exterior deu-se pelo fato de ser um produto tipicamente brasileiro, colorido, e sem concorrência interna ou externa. E uma das primeiras medidas para chegar a esses destinos foi reorganizar a rede de distribuidores no mundo todo. Alguns eventos contribuíram para o sucesso da marca no exterior, como quando as brasileiríssimas sandálias chegaram ao mercado francês em 2001, onde foram vendidos três mil pares. Em 2003, os tradicionais chinelos de borracha desfilaram nos pés de todas as modelos na passarela do estilista Jean-Paul Gaultier.

 

Outro evento importante para divulgação da marca no exterior ocorreu em 2003 quando foram distribuídas Havaianas aos indicados ao Oscar. Dois meses antes da cerimônia, a empresa desenvolveu um modelo sofisticado, decorado com cristais austríacos Swarovski e guardado em caixas especiais com o nome dos atores imitando os símbolos estampados na calçada da fama de Hollywood. Paralelamente, a fábrica entrou em contato com os agentes das 61 celebridades indicadas ao prêmio - entre elas, Jack Nicholson, Nicole Kidman e Renée Zellweger - para saber que número calçavam.

 

No dia seguinte à premiação, todos receberam sua sandália. Iniciativas como essa ajudaram a Alpargatas a vender 1 milhão de pares de Havaianas aos varejistas americanos neste ano. Nos últimos anos, a receita gerada pela exportação do produto praticamente quadruplicou. Os Estados Unidos, França e Austrália são os maiores mercados da marca no exterior.

 

Loja conceito

A primeira loja-conceito (flagship store) no mundo da marca, chamada Espaço Havaianas, foi inaugurada no dia 23 de janeiro, na badalada rua Oscar Freire, em São Paulo/SP. Com 300m² o luxuoso endereço, assinado pelo arquiteto Isay Weinfeld, é decorado com mosaico de clarabóias no teto e paisagismo lateral, passando a impressão de se estar numa praça, inclusive com barraca de feira, que remete à origem do chinelo. Os produtos para exportação ficam num contêiner. Amplo e contemporâneo, o espaço reúne todas as linhas de frente da marca em setores, com destaques para dois: Barraca de Feira, em homenagem à origem popular das Havaianas e Customização, com as inúmeras possibilidades de combinações entre solas, tiras e pins. Existe ainda um corner com as opções infantis.

 

O visitante encontrará toda a linha das sandálias (são mais de 350 modelos, inclusive, os destinados apenas à exportação), desde a mais simples (que custa R$ 8,90), até uma customizada com cristais Swarovski, que custa R$ 250. Além da recém-lançada coleção de bolsas e também toalhas, chaveiros, pins e meias.

 

O visitante poderá também conhecer a história e evolução da marca em um cubo vidro (onde repousa o primeiro modelo da sandália criado em 1962), ou nas paredes, onde frases e informações explicam a trajetória e o desenvolvimento da marca ao longo dos seus 47 anos de existência. O visitante ainda pode customizar as sandálias. Há uma tela no balcão, onde o produto criado é fotografado e assinado, depois é arquivado na biblioteca virtual.

 

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