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Ana Cecília Pezzi sabia que para administrar uma unidade da Morana com apenas 18 anos de idade não bastava somente gostar de bijuteria. Há quase 11 anos, ela ganhou do seu pai uma unidade de repasse e em dois anos pagou todo o investimento feito
Ana Cecília Pezzi, hoje com 29 anos, vem de uma família empreendedora, seus avós tiveram negócios, seus pais, tios, mas aos 18 anos, ela ainda não tinha pensado se queria seguir a mesma trajetória. Em 2009, prestes a terminar a faculdade de administração em Poços de Caldas (MG), Ana se inscreveu no programa de Trainee de uma das empresas da região. Ao passar para a fase final do processo, comentou com o seus pais a respeito. Seu pai com receio de "perder a filha" para mercado industrial, resolveu olhar algumas opções de franquias para oferecer a ela.
"Ele me dizia que queria saber se eu tinha o dom comercial da família e que eu precisava testar esse meu lado. Se eu não gostasse tudo bem, porém queria que eu tentasse", relembra Ana. Nesse tempo, uma loja da Morana também em Poços de Caldas, ficou disponível para repasse, foi então que seu pai perguntou se ela queria investir e propôs que ao invés de fazer o programa de trainee aceitasse o desafio. "Eu já gostava muito dos produtos da Morana e sabia da qualidade, me identificava com o setor, mas tinha noção de que isso não era o bastante para administrar uma franquia".
Mesmo assim, ela gostou da ideia e, com isso, foram ver a unidade. Após visitarem o local, conversarem com a antiga proprietária e, posteriormente, com o próprio Grupo Ornatus, responsável pela administração da marca Morana e Balonè, eles tiveram a certeza de que queriam "entrar de cabeça" nessa história.
Com toda documentação assinada, a reabertura foi feita em 25 de novembro de 2009. "Foi um sucesso, vendemos em um final de semana o que a antiga proprietária vendia no mês todo", ressalta. Ela destaca que não foi nada fácil, pois não entendia nada de comércio, mas pôde contar com muita ajuda e orientação da própria franqueadora, obviamente, sua família a apoiou bastante nesse processo inicial.
Além do lançamento, o Natal também foi uma grata surpresa, venderam tanto a ponto de ficarem sem estoque mesmo antes do fim das vendas natalinas. "Teve muito esforço e dores nos pés", mas muito gratificante". E foi aí que a recém comerciante foi pegando gosto pelo segmento e encontrou a veia comercial de sua família.
Retorno do dinheiro investido pelo pai
Ana ficava incomodada com a história de ter "ganhado a loja". Ela queria ser reconhecida pelo seu trabalho e não por ter tido esse privilégio. Durante dois anos, ela conseguiu juntar todo o dinheiro investido e o pagou. "Batalhei muito, mas consegui fazer tudo que queria. Tenho muito orgulho da minha história e sou muito grata a Morana", ressalta Ana.
Após um pouco mais de 10 anos
Depois que concluiu a faculdade em Poços de Caldas, Ana Cecilia voltou a morar com seus pais em São João da Boa Vista (SP), onde mora até hoje, mas agora casada e com o seu filho recém-nascido. Atualmente, Ana está com quatro unidades, sendo duas da rede Morana (uma em Poços de Caldas e outra em São João da Boa Vista). Seu irmão é seu sócio em todas elas, porém Ana Cecilia está à frente de tudo, como o administrativo, as compras de todas as lojas acompanhamento dos indicadores, metas, vendas, entre outros.
Para quem deseja investir em uma franquia Morana o investimento vai de R$120 mil a R$325 mil. É importante ter um capital de giro de R$20 mil. A rede atua em todo território nacional e está em franca expansão "aspa do diretor de expansão".
SOBRE A MORANA
A Morana, com mais de 250 lojas no Brasil, é uma das redes de franquia do Grupo Ornatus que está há mais de três décadas no varejo e há 25 anos no setor de franchising. Referência em gestão de redes de franquias, o Grupo Ornatus tem em seu portfólio as marcas Morana, Balonè, Love Brands e Little Tokyo.
Site Grupo Ornatus: http://www.grupoornatus.com/
Site Morana http://www.morana.com.br/
Instagram @moranaoficial
