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Franquias Sustentáveis: saindo do discurso para a ação

A cada dia novas empresas aderem ao conceito de sustentabilidade

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A cada dia novas empresas aderem ao conceito de sustentabilidade. Porém, mais importante que ficar no discurso é colocar o conceito em prática. No próximo dia 16, a Associação Brasileira de Franchising seccional Rio de Janeiro (ABF-Rio) realiza a palestra Franquias Sustentáveis: saindo do discurso para a ação. O tema ministrado pelo consultor Romualdo Ayres, da Cosch Soluções Sustentáveis.

A aulas acontece dás 9h às 17h. Durante o curso Romualdo Ayres vai trabalhar temas como o conceito de sustentabilidade; o desenvolvimento sustentável; franquias sustentáveis; visão estratégica da sustentabilidade; sustentabilidade e competitividade; a sustentabilidade e a gestão da marca; a comunicação da sustentabilidade, sustentabilidade na cadeia produtiva, benefícios econômicos e estratégicos; percepção do consumidor e os três grandes desafios para o desenvolvimento sustentável.

“A sustentabilidade está na própria essência da idéia de franquia. As redes de maior sucesso são aquelas que se entendem como sistemas que interagem construtiva e sinérgicamente não somente na relação franqueador e franqueado, mas também em relação aos ambientes sociais, culturais e ecológicos nos quais estão inseridas. Não podemos sequer pensar em formatar qualquer rede franqueada ou parafranqueada sem levar em consideração as relações externas que as afetam e que são por elas afetadas. Quem não quiser pensar dessa maneira por questão de responsabilidade humana e ambiental, que pelo menos assim pense para simples efeito de preservação de suas condições de competividade e lucro”, destaca o presidente da ABF-Rio, Alain Guetta.

Dentro do conceito de sustentabilidade, um exemplo de empresa que saiu do discurso e caiu na prática é a rede de lanchonetes MegaMatte. A empresa inaugurou neste ano sua primeira unidade MegaSustentável, no Itaim bibi, São Paulo. A loja conta com madeira certificada, telhas ecológicas, tintas a base de água, economia de água com torneiras com sensores e temporizadores, coleta de água da chuva, energia solar para o aquecimento de água e coleta seletiva.

A rede também está substituindo os copos de plásticos por copos feitos de papel. A troca representa um aumento de 15% nos custos fixos com essa embalagem, porém é uma mudança ambientalmente favorável e, no final, a diretora executiva Fátima Rocha pontua como “muito baixo se levado em consideração o retorno que isso tem para o meio-ambiente”.

Para a ONG Parceria Social, 1ª empresa brasileira de consultoria que atua na consolidação do Comércio Justo e Solidário no Brasil, promover o consumo responsável é uma tendência que permanecerá. Segundo a presidente da entidade Ana Asti, que também é diretoria internacional da WFTO - Organização Mundial de Comércio Justo na América Latina, as empresas brasileiras estão mais compromissadas em estimular práticas ambientais melhores e a aplicação de métodos responsáveis de produção.
 

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